A energia nuclear provém da fissão de elementos nucleares, tais como o urânio, o plutônio, o tório e o hidrogênio. O elemento mais utilizado nas usinas é o urânio. Esse material é colocado em barras dentro dos reatores da usina gerando a fissão, que é a divisão do núcleo de um átomo pesado em dois menores, quando atingido por um nêutron. Quando a fissão acontece, certa quantidade de energia é liberada, em forma de calor, a energia nuclear, que pode ser convertida em energia elétrica.
Quando falamos de energia nuclear na maioria das vezes só pensamos nos males que essa traz, principalmente por ser a energia que no passado gerou um problema polêmico, Chernobyl. Mal sabemos que esta energia é considerada limpa, ela não polui o meio ambiente, porém o lixo radioativo deve ser armazenado em locais adequados, o pouco combustível utilizado é barato e ela independe das condições climáticas.
Um dos problemas que essa energia possui é que precisa de muitos cuidados, pois em caso de acidentes pode causar tragédias. Essas usinas devem ter um cuidado extremo com o lixo que produzem. O lixo radioativo deve ser armazenado seguindo diversas normas rígidas de segurança. Outro grave problema são as explosões dos reatores onde ocorre o processo para obter a energia. Estes podem gerar diversos problemas para as pessoas e para o meio ambiente. Um caso conhecido é a explosão de um reator na central de Chernobyl (26 de Abril de 1986), que libertou uma nuvem radioativa gigante contaminando diversas pessoas, animais e o meio ambiente. A onde radioativa foi tão grande que teve 400 vezes mais radiação do que a bomba atômica de Hiroshima no Japão. O acidente aconteceu durante o teste de mecanismo de segurança que garantiria a produção de energia em caso de acidente. A explosão ficou muito conhecida pelo número de pessoas que receberam doses de radiação no corpo causando várias mudanças no DNA de cada um.
A Energia Nuclear no Brasil:
O Brasil possui duas usinas, Angra I e Angra II, situadas em Angra dos Reis no Rio de Janeiro. Angra I, foi inaugurada em 1985 e é equipada com um reator norte-americano. Durante os primeiros 5 anos de funcionamento ela sofreu paralisações devido a defeito no reator. Esse problema levou governo a fazer uma nova parceria, com uma empresa alemã. Atualmente, as usinas Angra I e Angra II são gerenciadas pela Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás, e juntas produziram em 2001, 14,4 mil MWh, o suficiente para abastecer o Rio de Janeiro ou 3% da energia elétrica produzida no país. Outra curiosidade é que hoje, 17% da energia elétrica no mundo são gerados através de fontes nucleares e estes percentuais tendem a crescer com a construção de novas usinas, principalmente nos países em desenvolvimento.
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